sábado, 30 de maio de 2009

sweetness follows

O que é doce e te cativa vai seguir seu rastro incessantemente, por toda uma vida. Não importa qual caminho vai escolher. Não importa para onde você vai. Aonde está e nem o que fez. Pior ainda, nem se você não lembrar de mais nada vai conseguir deixar ir. Não segue um linha do tempo. Não cabe num espaço. Simplesmente não se encaixa aqui. Pede apenas que o recolha, que o aceite. Quer apenas ser amado.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

secret word


Era para ser mais uma tarde comum que passaria despercebida. Mas enquanto todo mundo se preocupa com o que vai acontecer, coisas incríveis estão acontecendo bem na nossa cara. As vezes é preciso olhar pela janela!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

choro da alma

É uma sensação estranha quando o choro vem de um lugar desses. Um choro ancestral que te reconecta com aquele outro mundo de que se tem uma vaga lembrança. Do primeiro choro aqui neste planeta estranho, respirando o ar pela primeira vez e sentindo nosso corpo pulsar aqui não aguentamos de dor. Em alguns outros momentos, durante a vida, esse choro se repete. Na verdade é ele quem nos salva equilibrando o que nos resta internamente. Aquilo que damos conta, que construimos. Que lapidamos. Que somos nós um pouco melhores, mas já no fim.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Solitários

Quando se está sozinho nada parece fazer sentido. Existe uma dor em ser solitário. Um mundo cinza em ser um só. Mas também existe uma beleza guardada nesse aprendizado. Uma beleza em palavras que se declaram e nos fazem pensar. Nos suspendem por vezes desse mundo cruel. Desse mundo de lições. As pérolas são produzidas assim. De uma dor tenebrosa elas nascem. Lindas. e ficam tão mais bonitas num colar, quando estão juntas, que num par de brinco em cada orelha.
É muitas vezes preciso se sentir assim para que seja possível dizer algo original. Dizer algo que realmente faça diferença.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Eu amo Pitágoras

Em todo triângulo retângulo, a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Sobre o paradigma holográfico!

Abusando da sincronicidade do dia, hoje cai num blog com um texto que achei muito interessante. http://paradigmaholografico.blogspot.com/ Não sei ainda se é porque se encaixa no que eu acredito que seja a verdade, não sei se foi porque falou de Deus de um jeito científico, mas fiquei interessadíssima nesse paradigma e vou estudar um pouco mais isso tudo. Acho que vai levar a vida inteira, mas tenho algum tempo, então se você também ler o texto, me fala, quero saber o que achou. Nele você encontrará um link para um vídeo que tem o texto em inglês se preferir. É que, por mais que não tenhamos consciência a física quântica está aí desde sempre em total harmonia com ele, o criador que é soberano no poder de sua magnifíca criação.

Synchronicity

Sabe aquela sensação estranha que dá as vezes, quando você se pega sentindo falta de alguma coisa que ainda não viveu? Com saudades do que ainda não viu? Uma sensação de alma. Não de corpo. Eu tenho isso sempre. Um sentimento que me acompanha, mas que foi ficando assim de um jeito dentro de mim, que é até possível conviver. Não importa aonde eu vá. Ele não me larga. Quer sempre saber de mim. E não poupa esforços em me fazer lembrar o quanto ele me habita. Eu acho que ele foi se fortalecendo toda vez que eu encontrava alguma coisa especial no meu caminho. Mas vamos deixar claro aqui que pode ser especial para mim apenas. Por conta do meu olhar estranho e desesperado. Da minha busca. Essa eterna companheira. Isso me lembra da sincronicidade necessária para os eventos. Alguns coincidem de uma maneira em nossas vidas que não parece razóavel pensar que uma chance sozinha teria a capacidade de produzir um só deles. Enfim, acabo de ler sobre o Paradigma Holográfico e tudo começa a fazer ainda mais sentido nessa minha vida! synchronicity?

domingo, 17 de maio de 2009

The Sheltering Sky!


Essa mania de olhar para cima. Tão ancestral. Tão familiar. Numa procura incessante de respostas. De acolhimento. De resgate. De beleza. De proteção. Não importa em que você não acredita. Se alguém quebrou seu coração. Se você está explodindo de felicidade. Se você se sente amada. Se está só. Se está junto. Se não está. Se vai ou se fica. Se estica ou encolhe. Se espera ou simplesmente abandona. Se perdeu a esperança. Se paralisa ou segue em frente. Se deixou de amar alguém. Se acabou de conhecer alguém. Se nem se lembra mais. Se só quer esquecer. Se sente dor. Se sente amor. Se quer muito e deseja loucamente. Se encontrou finalmente o que passou a vida inteira procurando. Diante de qualquer coisa. Diante de nada. Ele estará sempre lá. O teu céu.

Esperança

É fácil para um Poeta tratar de um assunto tão complexo. Porque simplesmente ele encontra esperança em pequenas coisas e vê em imagens estáticas, cenários mortos, um brilho de algo que parece estar refletindo e apontando diretamente para sua própria alma. É capaz de ficar ali olhando fixo. Com olhos águados. Brilhantes. Estarrecidos. Não consegue se mover por instantes, porque não quer que aquilo se perca no momento seguinte. Respira contido. Baixinho. Ouve seu próprio coração. Disfarça sua perplexidade diante de tamanha beleza, com a esperança de reter aquele momento. Engole seco. Engole o choro. Engole o suspiro. Quer abraçar aquilo tudo com enorme desespero. Não se atreve a olhar para os lados. Não tem como explicar o que testemunhou. Carrega já ali, dentro, apertado, mais um jóia rara, guardada cuidadosamente. Vive assim de momentos intensos e solitários que o alimentam. Mas tem esperança de um dia encontrar quem, mesmo sem querer, possa se aproximar, reconhecendo-o. Dizendo que estava ali ao seu lado naquele instante e que também testemunhou tamanha beleza. O Poeta então sorriria. Sorriso de anjo diante do que para qualquer outro mortal não passaria de nada.