Quem dera fosse pouco o que estava a sua espera.
Apesar de sentir tamanha grandeza,
sentia o adiamento.
Lembrou quando chutou a areia da praia certa vez a noite.
Partículas brilhantes tocaram seus pés, avisando.
Tão familiar pressentimento.
Deveria calar.
Fantasiava aquela altura.
O verdadeiro viria ao seu encontro.
Quando estivesse pronto.
A hora derradeira.
O relógio parado para sempre.
domingo, 30 de maio de 2010
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