A
alegria é cansativa. Essa doce ilusão em busca de algo utópico neste planeta.
Queria mesmo achar alguma graça e entender toda essa empolgação. Gostaria de
pensar menos. De não pensar em nada que me custa a alma. É isso. Essa vida, me
custa alma. E sinto a dor. Andando nas ruas sinto a dor anônima, repentina e
fulminante. E também aquela dor diária, arrastada diante dos fatos que nos
deixam atônitas e imóveis e onde a única reação possível é não fazer nada, a
não ser aceitar. E essa é uma grande lição de humildade, a aceitação. E deve
ser por ter mergulhado assim, desse jeito por esse outro lado do universo, que
o que eu enxergo me dói.
sexta-feira, 16 de março de 2012
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