Passei na frente da tua casa.
Onde você morou por tanto tempo.
Estava vazia.
A rua, o bairro, sem você podiam não mais existir.
E aquela escadaria?
Um desperdício estar ali.
Quem vai subir ou descer por lá que tenha um coração como o seu?
Isso sem falar das tuas palavras,
que ainda flutuam por aqui,
tentando encontrar em cada canto um resto de presença tua.
Em vão.
E sem o teu olhar então, nada mesmo faz sentido.
O mesmo olhar que reteve e guardou o impossível.
domingo, 22 de novembro de 2009
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